domingo, 16 de agosto de 2009

5º Episódio: "Esfriamento Universal"


A cena abre com o último acontecimento do episódio anterior.

Teodoro: (sério) Entendo. E quanto a senhora está disposta a me pagar?

Anisia: (sorrindo) Hum, vejo que é realmente um rapaz inteligente. Se continuar assim, chegará muito longe. Tem ambição, gosto de gente assim. (abre a bolsa, retira um talão de cheque, preenche uma folha e o entrega). Aqui está. Acredito que essa seja uma boa quantia. Afinal não é todo dia que você recebe uma bolada dessa por nada, não é mesmo?

Teodoro pega o cheque nas mãos, olha atentamente para ele por alguns instantes.

Teodoro: Realmente. Não é todo dia que recebo uma dinheirama dessas por algo tão insignificante. Do jeito que sou, posso arrumar a qualquer momento a garota que quiser, não é? E com “todo” esse dinheiro nas mãos, mais ainda. A senhora tem razão.

Anisia: Assim é que se fala garoto. Então estamos combinados? (e lhe estende a mão)

A câmera foca o rosto de Teodoro que está mais sério que nunca.

Teodoro: (estendendo a mão) Estamos combinados!

A câmera mostra os dois que parecem ser velhos amigos, sorrindo e comemorando com uma taça de vinho. Aos poucos a imagem vai sumindo.

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Episódio Cinco

Esfriamento Universal

CENA 01/ EXT/NOITE – FRENTE AO BARZINHO – Anisia entra no carro e conversa com Teodoro através da janela.

Anisia: Não quer mesmo uma carona?

Teodoro: Não, obrigado. Vou tomar um táxi.

Anisia: Bem, você é quem sabe. Adeus.

Teodoro: Adeus dona Anisia.

Ela liga o carro e sai em disparada. Teodoro espera que o carro desapareça e pega seu celular. Disca.

Teodoro: Alô, Ana Flor?

Ana Flor: Teodoro? Aconteceu alguma coisa?

Teodoro: Aconteceu sim Ana Flor.

Ana Flor: Me conte, o que houve?

Teodoro: Pode me encontrar em meia hora no lugar de sempre?

Ana Flor: É tão grave assim?

Teodoro: Depende do que você vê como grave. Mas é um assunto delicado sim.

Ana Flor: Está certo. Em meia hora te encontro. Beijo.

Teodoro: Beijo. (e desliga o celular. Falando para si mesmo) É Ana Flor, chegou a hora da verdade. Se depois do que lhe disser você ainda me quiser, então mais nada vai separar a gente.

A câmera fecha no rosto do jovem e a música aumenta.

CENA 02/ INT/NOITE – CASA DE MANU – Boriska está mexendo na sala quando pega uma foto de Manu que está na estante. Começa a tocar "Agora já sei (instrumental)/Ivete Sangalo"
Boriska: Ai, ai (suspirando)... Nunca conheci alguém tão... Tão... (cai em si) Engraçado! Não consigo encontrar palavras que descrevam o que estou sentindo. Por que? (seu rosto volta a ficar enternecido) É algo tão novo... Algo que nunca senti antes... (volta a suspirar) Ai Suprema Inteligência, o que está acontecendo comigo?



A câmera focaliza Foriska que está escondida atrás da cortina observando a irmã. Começa a tocar “Requiem for a Dream”.


CENA 03/ EXT/NOITE – MANSÃO DE DEOLINDA – Anisia entra e encontra as irmãs.

Lorena: Por onde é que você andou Anisia?

Anisia: Ora Lorena, desde quando devo satisfação a respeito do faço ou deixo de fazer.

Lorena: Você não vive sozinha. Estamos numa cidade perigosa.

Anisia: (olhando com sarcasmo) Até parece que você se preocupa comigo... Mas fiquem tranquilas. (sorri e se joga no sofá) Meninas, acabo de fazer uma ótima negociata.

Wilma: Do que está falando mulher?

Anisia: Digamos que tirei uma pedra do meu caminho. Uma pedra que poderia me causar incomodo mais para frente.

Lorena e Wilma se entreolham e ficam sem entender, enquanto que Anisia apenas gargalha.

CENA 04/ INT/ ASHU-KAR – Capitão Tucker procura por Foriska e nota que ela fugiu.

Capitão Tucker: Sabia que mais cedo ou mais tarde ela tomaria uma decisão como essa. Eu não poderia impedi-la de fazer. Foriska é muito diferente da irmã. Contudo não posso permitir que ela atrapalhe a missão de Boriska.

Vai para frente do telão e visualiza a filha mais nova na Terra.

Capitão Tucker: É como eu pensava. Ela está lá. Boriska vai precisar de muita ajuda para conseguir completar sua missão. O planeta dos humanos já está a beira do caos, com Foriska emanando mais energias negativas vai ser quase impossível Boriska obter algum sucesso. (pega uma espécie de aparelho telefonico muito mais avançado e fala com alguém) Venha o mais rápido que puder. Você entrará em ação imediatamente (e desliga).

A câmera vai fechando no rosto de Capitão Tucker que está apreensivo.



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Intervalo para uma água... “Barraco, Glamour e Et's” volta já!

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Voltamos com “Barraco, Glamour e Et's

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CENA 05/ INT/NOITE – BARZINHO – Teodoro e Ana Flor estão sentados em volta a uma mesa.

Ana Flor: Me diga, o que de tão grave aconteceu para que você me quisesse ver agora?

Teodoro: Olha só Ana Flor, em primeiro lugar eu quero que saiba que eu realmente gosto de você.

Ana Flor: Está me assustando. Diga logo de uma vez Teodoro, você me traiu?

Teodoro: Está bem. Bom, sua mãe me procurou.

Ana Flor: Minha mãe? E para que?

Teodoro: Ela me ofereceu dinheiro para me afastar de você.

Ana Flor: O quê?

Teodoro: Exatamente. Me ofereceu uma quantia pra que eu me afastasse de você. Ela julga que eu não sou um bom partido para a filha dela.

Ana Flor: Eu não acredito. Dessa vez ela extrapolou todos os limites. Eu vou agora falar com ela. (e levanta-se).

Teodoro a segura.

Teodoro: Espere, isso não é tudo.

Ana Flor: Ainda tem mais?

Teodoro: Sim, eu aceitei o dinheiro.

Ana Flor o olha admirada.

Ana Flor: Como assim aceitou o dinheiro? Então quer dizer que você topou se vender para a minha mãe?

Teodoro: Claro que não né? Se eu tivesse me vendido não estaria te contando tudo isso.

Ana Flor: (não acreditando) Hum.

Teodoro: O fato é que eu to de saco cheio de ver pessoas com grana acharem que podem mandar e desmandar nos sentimentos dos outros. A principio eu até pensei em dar uma boa resposta pra ela, mas vi que isso não seria o suficiente. Ai pensei, quer saber, vou aceitar essa grana só pra ela ver que não é assim que se trata as pessoas. Tanto que no momento que ela se foi eu logo te liguei.

Ana Flor: Não sei, isso é muito estranho para mim.

Teodoro: Tô sendo sincero com você Ana Flor. Eu jamais iria querer magoa-la.

Ana Flor: Então por que aceitou o dinheiro?

Teodoro: Pelos motivos que acabei de lhe dar. Se eu tivesse apenas dado uma resposta a altura, me desculpe dizer, mas para pessoas como sua mãe não seria suficiente. Tinha que fazer algo que causasse algum tipo de impacto. Bom, e já que comecei a lhe dizer, quero que saiba tudo de uma vez.

Ana Flor: O que é dessa vez?

Teodoro: Eu não conheci a sua tia.

Ana Flor: Tia Deolinda?

Teodoro: Isso mesmo. Na verdade fui contratado para chorar no velório dela.

Ana Flor: Por quem?

Teodoro: Pelo seu pai.

Ana Flor: Meu Deus, quem são vocês? Uma mãe que paga o pretendente da filha, um pai que contrata o pretendente para chorar no velório da própria cunhada, e um pretendente que só enxerga dinheiro? Que pessoas são vocês?

Teodoro: Espera ai Ana Flor, concordo que eu peguei a grana da sua mãe, mas em relação a chorar no velório da sua tia, eu não programei nada. Sou ator, me contrataram, eu fui representar.

Ana Flor: Então você deve representar muito bem Teodoro, porque fez eu acreditar direitinho que estivesse afim de mim.

Teodoro: Mas eu tô afim Ana Flor. Se não tivesse, acha que lhe contaria tudo isso? Se a gente vai começar algum lance bacana, então que esse lance não seja baseado numa mentira.

Ana Flor: E você acha que é fácil acreditar que você não seja um interesseiro depois de tudo isso que acabou de me dizer?

Teodoro: Ana Flor, eu não sou um interesseiro. Eu tô realmente muito afim de você. Poxa, se eu tô contando tudo isso, você acha que é por que? Porque quero dar o golpe em você? Eu represento sim, mas só em cima dos palcos ou quando julgo necessário. Você não tem noção do quanto foi constrangedor para mim quando sua mãe me ofereceu o dinheiro.

Ana Flor: Dinheiro que você aceitou.

Teodoro: Aceitei e aceitaria de novo. Só que antes que você conclua qualquer maledicência ao meu respeito, fique tranquila, esse dinheiro vai ser revertido para um fim muito mais saudável do que o que sua mãe propôs.

Ana Flor: (irônica) Vai me dizer que vai doar para criancinhas carentes?

Uma música triste e suave começa a tocar.

Teodoro: É, é isso mesmo Ana Flor. Vou doar pra criancinhas carentes sim. E pelo jeito você não acreditou em nada do que eu disse não é? Tudo bem então, acredita no que você quiser. Se eu tô dizendo que eu fiz o que fiz pelos motivos que disse, você deveria acreditar em mim.

Ana Flor: Desculpa, mas não é fácil acreditar numa história como essa. Não depois de tudo isso.
Teodoro: Eu entendo. Então paramos por aqui. Se você não é capaz de compreender os motivos que acabei de lhe dar, e sem que você os tivesse pedido, então não temos mais o que conversar.
Ana Flor: É, acho que você tem razão. Paramos por aqui.

A música aumenta.

Teodoro: Foi um prazer conhece-la.

Ana Flor: Digo o mesmo.

Teodoro: Adeus.

Ana Flor: (com tristeza no olhar) Adeus.

Teodoro se levanta e sai do estabelecimento. Começa a tocar “Não vá embora/ Marisa Monte”. Ana Flor vai para o carro. Ao entrar, começa chorar. A câmera pega Teodoro caminhando pela rua, e simultaneamente mostra Ana Flor dirigindo triste.


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CENA 06/ INT/NOITE – AGÊNCIA GLAMOUR – Julieta está saindo da sala de testes.

Julieta: Estou tão nervosa.

Lisandra: Relaxa menina. Você arrasou.

Julieta: Obrigada. Você tem sido muito legal comigo desde que cheguei aqui.

Lisandra: Vou te contar um segredo fófis, aqui ou a gente se torna amigas de cara, ou então uma passa o resto da vida tentando puxar o tapeta da outra.

Julieta: (assustada) Sério?

Lisandra: (rindo) Claro que não né sua boba, foi só uma piada.

Julieta: Ah, bom. Me diz uma coisa, você está aqui a muito tempo?

Lisandra: Um ano. Vim do interior também assim como você tentar a vida de modelo por aqui.

Julieta: Vida complicada essa, não?

Lisandra: Nossa, nem me fale.

Julieta: A “Glamour” trabalha com meninas e rapazes não é?

Lisandra: É sim. Vem cá, vou te mostrar o material de uma galera que trabalha com a gente.

As duas caminham até uma prateleira onde Lisandra pega vários álbuns e vai entregando a Julieta. A garota vai olhando empolgada quando fixa seu olhar sobre uma. A câmera dá um close em seu rosto e mostra a foto. É Jhuan. Julieta está pálida. Lisandra percebe.

Lisandra: Aconteceu alguma coisa bem?

Julieta fica calada, com os olhos marejados. Lisandra pega o álbum de sua mão e nota que ela ficou assim após ver Jhuan.

Lisandra: O que foi querida, ficou apaixonada pelo bofe foi? Vamos concordar que ele é realmente um gato...

Julieta: Não... Não foi por isso não.

Lisandra: Se você quiser eu posso lhe apresentar a ele.

Julieta: (com o pensamento distante) Tá, tudo bem..

A porta da sala de Álexis se abre, e acompanhada de um outro produtor ela caminha até as garotas.

Álexis: Muito bem meninas, tenho aqui em minhas mãos o destino de vocês para esses próximos meses.

Lisandra: Então diga de uma vez por favor que já estou criando rugas.

Álexis: Sempre exagerada você, não é Lisandra?

Lisandra: Meu bem, preocupação é algo prejudicial para nós modelos.

Álexis: Está certa. Bem, vamos ao que interessa. Lisandra, você fará a campanha da Models Agency aqui no Brasil.

Lisandra: Ai que tudo! Fiquei fashion agora.

Álexis: E você Julieta, fará a campanha fora do Brasil.

Lisandra: Fofa, agora foi você quem ficou fashion, parabéns! (e vai abraça-la)

Álexis: Que foi garota, parece não ter gostado da noticia.

Julieta: Não, me desculpa. Não é isso. Gostei muito. Muito obrigada senhor. Muito obrigada Álexis. Mas, eu posso falar com você em particular?

Álexis: (olhando-a estranhamente) Está bem. Venha comigo até a minha sala. Décio, muito obrigado, fique a vontade, a agência é toda sua.

Lisandra: Eu também posso ir né?

Álexis: Acho melhor não, ela me parece querer falar em particular.

Julieta: Tudo bem, a Lisandra tem sido uma boa amiga. É até bom que ela escute o que vou dizer.

Lisandra: Xi, pelo jeito o babado é fortíssimo.

Elas caminham para a sala de Álexis.

CENA 07/ EXT/NOITE – OFICINA DE MANU – Boriska vai até a oficina e ao chegar lá encontra Lurdinha fazendo carinhos em Manu. Uma música suave começa a tocar e os olhos da extraterrestre ficam marejados. Sem que percebam, ela volta para casa. Ao entrar, se joga no sofá, e desaba a chorar. Foriska observa tudo.

Foriska: Pobre etezinha. Foi fisgada pelo humano e agora está sofrendo. (gargalha) Nem parece ser um ser evoluído. Como pode deixar ser levada por um sentimento tão ultrapassado... Amor... Eca... Fico até enojada com tanto sentimentalismo. (irônica) Estou com tanta pena da minha irmãzinha. Pobrezinha... Há há há...

CENA 08/ INT/ NOITE – AGÊNCIA GLAMOUR – Julieta conta tudo sobre ela e Jhuan.

Lisandra: Menina, to passada. Quer dizer que o bofe não passa de um mau caráter?

Álexis: Confesso que até eu fiquei sem saber o que dizer. Ele tem rendido bons trabalhos para a agência, mas se é uma pessoa sem caráter não me é interessante tê-lo aqui. Você quer que o despeça Julieta?

Julieta: (olhando fixo em uma foto dele sobre a mesa) Não Álexis. Não quero não. Eu prefiro que você faça outra coisa, se for possível.

Álexis: Diga lá, o que eu puder fazer, fique certa de farei com toda certeza.

Julieta: Vou ficar longe daqui por alguns meses, correto?

Álexis: Sim, isso mesmo.

Julieta: Pois então, eu gostaria, se possível, que ele não soubesse que estou aqui. Pelo menos não ainda.

Álexis: Olhe, quanto a isso eu posso dar um jeito... Mas como é que você fará quando seu nome explodir no mundo da moda? Sim, porque fique certa que fatalmente isso ocorrerá.

Julieta: Eu ainda não sei bem, mas começo a bolar os meus planos.

Lisandra: Gata, to fashion, e você mais ainda! Isso tá parecendo novela. To colorida.

Álexis: Pode contar comigo Julieta. Estou com você nessa.

Aumenta uma música de suspense.

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CENA 09/ INT/NOITE – MANSÃO DE DEOLINDA – Ana Flor entra em casa soltando fumaça pelas ventas. Seus pais e suas tias estão na sala.

Ana Flor: (para sua mãe) Como é que você teve coragem de fazer um papelão desse?

Anisia: (dissimulada e cínica) Do que é que você está falando garota?

Ana Flor: Vai dizer que não sabe por que estou com raiva de você?

Anisia: Por acaso não, seja mais clara.

Olegário: O que você aprontou dessa vez Anisia?

Ana Flor: Você também me deve uma explicação papai.

Olegário: O que houve filha, está muito nervosa.

Ana Flor: Ah, vocês não sabem mesmo? Muito engraçado, vocês se intrometem na minha vida sem pedirem minha permissão e depois ficam com a maior cara de vitimas como se eu tivesse aprontado.

Anisia: Filha, você está fora de si. Andou bebendo?

Ana Flor: Você sabe que não sou de beber mamãe.

Olegário: Então explique Ana Flor. Por que entrou aqui desse jeito nos acusando de algo que nem sei do que se trata?

Ana Flor: Com você eu falo daqui a pouco papai. Quero saber de você mamãe, quem te autorizou ir procurar o meu pretendente? E pior, que história é essa de oferecer dinheiro pra que ele se afaste de mim? Me explica, que absurdo todo é esse?

Anisia: Ah, então é isso? Pensei que fosse algo com mais importância.

Ana Flor: Acontece dona Anisia que isso tem e muita importância para mim. Será que ainda não percebeu que não sou mais uma criança? Deixa eu viver a minha vida em paz, do jeito que eu quiser e com quem eu quiser. É pedir demais?

Anisia: Você é muito ingênua, minha filha, acredita em qualquer um que se aproxime de você e lhe abra um sorriso. Me preocupei, só isso. Foi por isso que procurei esse garoto, para saber um pouco mais ao seu respeito, de onde era. E veja você que surpresa eu tive. (falando para os outros) Ele foi logo me pedindo dinheiro para que se afastasse de Ana Flor.

Ana Flor: (interrompendo) O Teodoro jamais faria isso.

Anisia: Ah não? Ele não te contou que aceitou o dinheiro?

Ana Flor: Sim, contou. Mas contou também o motivo por ter aceito.

Anisia: Ora minha filha, e você acreditou na história que ele inventou? Se vê o quanto é ingênua.

Ana Flor: Eu não sou ingênua. Para de me tratar como se eu fosse uma criança.

Olegário: Fique calma minha filha.

Ana Flor: E você papai, que história é essa de contratar o Teodoro para chorar no velório de tia Deolinda?

Lorena e Wilma se entreolham.

Anisia: Pagar? Para chorar no velório de Deolinda... Que história é essa Olegário?

Olegário: (constrangido) Bem... A história não é bem essa... (para Ana Flor) Filha, confie em mim eu ainda não posso dizer muita coisa, mas tenha certeza que em nenhum momento quero prejudica-la, muito menos a esse garoto. Pelo contrário, faço até gosto de que fiquem juntos.

Ana Flor: Então me conte de vez o que está acontecendo.

Anisia: Ela tem razão Olegário, conte logo de uma vez o que é que você anda escondendo.

A câmera mostra os rostos de todos ali presente e para em Olegário. Uma música de suspense aumenta.

Olegário: Eu não estou escondendo nada. E vocês me deixem. Que agora conseguiram me irritar. (e sobe para seu quarto)

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CENA 10/ NOITE/NOITE – PRAÇA – Boriska está voltando para casa cabisbaixa. Vê dois meninos brigando e vai apartar a briga. Muitas pessoas se aproximam.

Boriska: O que deu em vocês, brigar dessa forma a troco de nada?

Menino 1: Ele pegou a minha bola.

Menino 2: Mentira. A bola é minha. A mulher deu ela pra mim.

Menino 1: Foi pra mim!

Menino 2: Seu mentiroso, eu vou te mostrar o que é seu. (e parte pra cima do outro)

Boriska entra no meio e interfere.

Boriska: Param já os dois com essa picuinha. Eu não quero saber quem foi que começou, quero que parem agora!

Os populares que se aproximaram ficam olhando para ela.

Boriska: Gente, será que vocês não percebem que agindo dessa forma só estão gerando cada vez mais o distanciamento entre vocês? E acontecendo isso, todo o restante do universo acaba sendo afetado por atitudes como essa. Já devem ter ouvido dizer que o bater das asas de uma borboleta pode causar um grande estrago do outro lado do mundo, agora vocês imaginem uma atitude negativa. O planeta está passando por um período muito critico e, ou a gente toma uma atitude para ajuda-lo a se reerguer, ou então podemos dizer adeus ao Planeta Terra.

Mulher 1: Do que essa louca está falando?

Homem 1: Acho que ela quer dizer que a gente tem que ser mais solidário uns com os outros. Deixar de lado o egoísmo.

Boriska: Isso mesmo, meu bom homem. Está na hora de deixarmos o individualismo de lado e praticarmos mais a união, o cooperativismo... Sermos mais atenciosos com a dor alheia.

Guga está se aproximando e fica prestando atenção em Boriska. O mesmo acontece com Manu, que está voltando da oficina.

Boriska: Vejam o bairro onde estamos morando por exemplo. Olhem nossa praça. Percebem como estão abandonados? Isso é só um exemplo do que estamos fazendo com o planeta. Todo mundo aqui já ouviu falar do aquecimento global, não é mesmo?

Mulher 1: Claro que sim garota. Mas o que tem a ver o aquecimento global com a sujeira da nossa praça ou do nosso bairro?

Boriska: A principio nada. Mas veja quanto lixo jogado a toa por aqui. Sofás, camas... O desmatamento de nossa área verde... Isso porque estamos falando somente daqui, dessa região. Mas se considerarmos o planeta inteiro, imagine o que isso não implica na natureza. O aumento do nível dos oceanos, o crescimento e surgimento de desertos, aumento de furacões, tufões e ciclones, a onda de calor... Nosso clima está completamente desestruturado, e tudo isso tem inicio lá atrás nas atitudes dos nossos antepassados.

Menino 1: Poxa moça, tudo isso só porque eu disse que a bola é minha e não desse bobão ae?

Menino 2: Eu não sou bobão. Mas é por causa da bola que o planeta tá indo mal?

Boriska: (sorrindo) Não meninos. Se a solução dos problemas do universo estivesse numa simples disputa de bola, certamente acharíamos essa solução. (para a população) Precisamos mudar os nossos hábitos, cuidar mais do todo a nossa volta. Muito se fala sobre o “Aquecimento Global”, mas eu percebo que estamos além de tudo, praticando o “Esfriamento Universal”.

Menino 2: E o que é isso?

Boriska: O distanciamento entre a espécie humana. Todo esse calor do aquecimento global deveria ser inserido dentro dos nossos corações, onde ao invés de destruição, pudéssemos construir juntos uma civilização de amor, de bem querer ao próximo. Tudo aquilo que a gente emite de negativo, acaba voltando para nós mesmos por minimo que seja o gesto. (uma música suave começa a tocar) Eu comecei a dizer tudo isso porque vi esses dois garotinhos se pegando por uma coisa tão boba e acabei fazendo uma metáfora. (para as pessoas) Mas vocês podem pegar tudo isso que acabei de dizer e fazerem uma mudança, minima que seja, em suas atitudes. Vamos criar uma qualidade de vida melhor para nós e para os outros. E principalmente para o planeta que está gritando por socorro.

Mulher 2: É, acho que ela tem razão.

Foriska se aproxima e torce o nariz com o sucesso que a irmã obteve com seu discurso.

Mulher 1: Pode ser... Acho que não custa tentar... Já estamos vivendo ao deus dará a tanto tempo, talvez uma mudança nos nossos hábitos possa fazer alguma diferença.

Boriska: Exatamente, é isso que devem pensar. Mudanças de hábitos negativos farão milagres não só na vida de vocês, como no universo.

Homem 1: Eu quero ver essa mudança garota.

Homem 2: Eu também!

Mulher 3: E eu.

Os dois garotos se aproximam um do outro.

Menino 1: Toma, pode ficar com a bola.

Menino 2: Vamos fazer melhor, vamos continuar brincando com ela.

Menino 1: Tá bom.

E saem abraçados cantarolando.

Boriska: É isso ai pessoal, vamos tirar o peso dos nossos corações e enche-los de mais ternura, compaixão e bem ao próximo.

As pessoas a aplaudem. Guga a olha desconfiado, enquanto que Manu fica enternecido pelo olhar.


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CENA 11/ INT/DIA – CASA DE MANU – Teodoro está se arrumando. Boriska e Manu aparecem na sala.

Teodoro: Bom dia, bom dia!

Manu: Nossa, quanto ânimo! Vai sair garoto?

Teodoro: Pois é. Vou até uma agência levar meu currículo e algumas fotos lá. Tô precisando de trabalho.

Boriska: Assim é que se fala Teodoro. Vá mesmo, e que A Suprema Inteligência o acompanhe.

Teodoro: Amém.

Manu: A propósito Teodoro, sabia que ontem a noite a Boriska fez um eloquente discurso ai na praça?

Teodoro: Foi mesmo? E sobre o que você falou Boriska?

Manu: Ela falou sobre amor Teodoro. (Manu e Boriska se olham) Sobre as pessoas quererem o bem uma das outras.

Teodoro: Mas foi? Olha que bacana isso Boriska. Olhe, o povo de “Buraco dos Sem Dentes” até que precisa ouvir coisas boas viu. Parabéns pela iniciativa. (lembra-se que ela é uma extra terrestre e que está ali por conta de uma missão) Apesar que preciso te ajudar, não é?

Manu: (sem entender) Precisa ajudar, não entendi?

Boriska: (interrompe antes que Teodoro diga algo) Sabe o que é Manu, é que eu pedi pro Teô me ajudar a propagar essas boas mensagens.

Manu: Ah tá. Se precisar, conta comigo também.

Boriska: (fazendo cara de boba) Pode deixar.

Teodoro percebe um clima mas não diz nada.

Teodoro: Bem gente, eu vou indo. Me desejem coisas boas.

Manu: Já sabe o que desejo pra tu moleque. Que Deus te abençoe.

Teodoro: Valeu. (e o cumprimenta)

Boriska: Que a Suprema Inteligência guie os seus passos!

Teodoro a beija e sai.

CENA 12/ EXT/DIA – PRAÇA – Teodoro caminha até o ponto de ônibus quando Praxedes aparece gritando.

Praxedes: AS TROMBETAS DO CÉU ANUNCIAM O FIM DO MUNDO! AS TROMBETAS DO CÉU ANUNCIAM O FIM DO MUNDO!

Teodoro: Do que você tá falando Praxedes?

Praxedes: O mal está a solta. Precisa ser combalido.

Teodoro: Hã? Tô entendendo nada.

Praxedes o olha fixamente por alguns instantes. Até que seu ar volta a ficar sereno e tranquilo.

Praxedes: Me dá uma moeda garoto?

Teodoro dá e o mendigo segue seu caminho como se nada tivesse acontecido.

CENA 13/ ASHU-KAR – ESPAÇO - Capitão Tucker está olhando para seu relógio. Esta a espera de alguém, quando nota que o mesmo se aproxima.

Começa a tocar “Pluct, Plact, Zum/ Raul Seixas”. A câmera vai mostrando apenas as pernas de alguém que caminha até o capitão. Quando ele se aproxima, estende a mão e a câmera faz um close em seu rosto.

Ilustre: Capitão Tucker, soldado Ilustre se apresenta.

Capitão Tucker: Já não era sem tempo! Pensei que não viesse mais.

Ilustre: Ah capitão, o transito de marte está um inferno. Me perdoe o trocadilho, mas essa globalização interplanetária está o caos. É nave pra cá, nave pra lá, assim ninguém consegue chegar me nenhum lugar pontualmente.

Capitão Tucker: Está certo, está certo. Outra hora falamos sobre o transito de Ashu-Kar. Agora penso que o melhor é que você vá de uma vez para a Terra. Boriska precisará muito de vossa ajuda. Sem contar que está uma confusão danada no senado...

Ilustre: Pois não precisa dizer novamente capitão. Capitão mandou, Ilustre atendeu. Adeusinho.

A câmera mostra o rosto de capitão.

Capitão Tucker: Ai Suprema Inteligência, dai- me paciência, dai-me paciência.

A música aumenta e Ilustre vai passando por entre os planetas até chegar sobre a Terra.


CENA 14/ INT/DIA – AGÊNCIA GLAMOUR – Teodoro entra e Álexis é quem o atende.

Álexis: Pois não, em que posso ajuda-lo?

Teodoro: Eu vim fazer meu cadastro aqui com vocês e saber se de repente estão precisando de alguém com o meu perfil.

Álexis o mede de cima a baixo.

Álexis: Olhe garoto, desculpe-me a franqueza, mas você não está vestido adequado para trabalhar num lugar como a “Glamour”.

Teodoro: Ué, e desde quando para trabalhar com artes é necessário estar vestido formalmente?

Lisandra se aproxima.

Álexis: Queridinho, eu não disse que você precisa estar vestido formalmente, só penso que para se trabalhar no mundo da moda, e não das artes como você mesmo se referiu, você no minimo precisa estar dentro de um contexto um pouco mais fashion...

Teodoro olha para sua roupa e depois para a mulher.

Teodoro: Olha dona, a senhora que me desculpe, mas moda é uma questão de estilo. E estilo, cada um tem o seu. Eu vim procurar emprego, não uma passarela para desfilar, mas já que não é possível, muito obrigado pela atenção.

E se vira para ir embora.

Álexis: (para Lisandra) Você viu que garoto abusado?

Lisandra: Tô colorida...

Álexis: Adorei. (dá um grito) Ei garoto.

Teodoro olha para trás.

Álexis: Volta ai, vamos conversar com mais calma, Adoro gente com personalidade.

Teodoro sorri. Uma música aumenta.

CENA 15/ INT/DIA – MANSÃO DE DEOLINDA - Ana Flor está tomando café da manhã ao lado de suas tias quando seu pai aparece.

Olegário: (sério) Bom dia.

Todas respondem.

Ana Flor: E a mamãe, não vai descer para tomar café?

Olegário: Sua mãe saiu cedo. E nem adianta me perguntar porque eu não sei para onde.

Ana Flor: Que estranho. Mamãe saindo logo cedo, desse jeito.

Lorena: Ultimamente essa casa está toda envolta a mistérios. Cada um mais misterioso que o outro.

Ana Flor: Pai, desculpa por ontem. Acho que acabei extrapolando com você. Você me desculpa.

Olegário: Claro que sim filha, eu é que acabei perdendo as estribeiras. Olhe, quero muito que você saiba que jamais faria qualquer coisa que pudesse machucá-la.

Ana Flor: Eu sei disso papai. Eu te amo muito. (se abraçam)

Olegário: Filha.

Ana Flor: O que é?

Olegário: Não acabe com um relacionamento que pode sim vir dar muito certo por conta de desconfianças. O Teodoro é um bom rapaz, acredite. Prova disso é que foi sincero te contando tudo isso mesmo correndo risco de te perder.

Ana Flor: Ai pai, será?

Olegário: Certeza filha.

Ana Flor: E o que eu faço agora?

Olegário: O que está fazendo aqui ainda que não foi atrás dele pedir desculpas?

Ana Flor: Você acha mesmo?

Olegário: Ainda está aqui?

Ana Flor: É né, você tem razão. (se levanta e começa a tocar “Não se vá/Marisa Monte”) Vou fazer isso agora mesmo. (abraça o pai) Te amo paizinho. (e sobe para seu quarto).

CENA 16/ INT/DIA – GLAMOUR – Teodoro está falando com Álexis.

Álexis: Então ficamos combinados. Você nos ajudará a principio aqui na agência, até que pinte novos trabalhos na tua área.

Teodoro: Eu aceito e agradeço. Bom, eu vou indo. Amanhã estarei aqui no horário marcado.

Álexis: Esteja sim. E garoto, quanta personalidade numa pessoa só hein?

Teodoro: (sorri) Nada.

Despedem-se. Teodoro caminha até a porta e quando sai, esbarra numa jovem que está adentrando o local. É Julieta. Ficam se olhando por alguns instantes. Começa a tocar “Olha pra mim/ Mara Maravilha”. A música passa a ficar instrumental.

Teodoro: Me desculpe.

Julieta: (atrapalhada) Nada, eu é que peço desculpas.

Teodoro: Bom, eu vou indo. Até mais.

Julieta: Até mais.

Teodoro passa por ela. A música aumenta e ela fica vendo ele partir.

CENA 17/ EXT/DIA – PONTO DE ÔNIBUS “BURACO DOS SEM DENTES” - Teodoro está descendo do ônibus. Anisia o aguarda com o carro parado na esquina, e ao vê-lo, vai até ele, parando o automóvel em cima do rapaz.

Teodoro: (assustado) Ei, não olha por onde anda não?

Anisia: Agora sim, mas da próxima vez, eu passo por cima.

Teodoro: Ah, dona Anisia, a senhora.

Anisia: Sou eu sim, e você deveria era ficar surpreso.

Teodoro: (sarcástico) Tô bem surpreso. Qualé, o que a senhora quer dessa vez?

Anisia: Nós tínhamos um trato. Vim saber por que não cumpriu sua parte.

Teodoro: Sua filha não quer me ver nem pintando de ouro na frente dela, já não é o suficiente?

Anisia: Você não tinha nada que ter contado a respeito do que conversamos para Ana Flor.

Teodoro: Por que não? A senhora não queria nos ver afastado um do outro? Pois então, conseguiu. Pode dar-se por satisfeita.

Anisia: Você deveria se afastar sem dizer nada seu moleque.

Teodoro: Aê dona Anisia, com todo respeito, mas a senhora fez papel de palhaça. Achava mesmo que eu fosse me afastar da sua filha por conta de dinheiro? É subestimar demais uma pessoa, a senhora não acha?

Anisia: Mas você me garantiu se afastar dela.

Teodoro: Sim, garanti. E de certo modo, foi o que fiz. Só que a senhora se esqueceu de um detalhe, eu sou ator, e minha especialidade é representar. Ainda mais quando encontro gente ridícula como a senhora que acha que pode comprar as pessoas.

Anisia: Ora seu moleque, eu não admito que...

Teodoro: Ora sua velha, eu é que não admito que me tratem como se eu fosse um qualquer. Quer respeito, dê respeito. E aproveitando, obrigado pela grana. Me veio em ótima hora.

Anisia: Isso não ficará assim, seu favelado. Pode aguardar que isso terá volta.

Teodoro: (zombando) Estamos ai. Se quiser me dar mais uma grana por isso, vou agradecer ainda mais.

Anisia: Você me paga infeliz, você me paga. (e sai em disparada com o carro)

Teodoro: (gritando) Também te amo. (dá risada) Mulher louca. (quando se vira para continuar caminhando Ana Flor está bem diante dele) Você...


Ana Flor: Acho que dei mancada. Será que pedir desculpas apaga alguma coisa?

Teodoro: Por que você não tenta?

Ana Flor: Desculpa?

Teodoro a olha, sorri, e a abraça. Os dois se beijam. A tela escurece.

Voz Narrada: Ana Flor percebeu que Teodoro é do bem, enquanto que Anisia não suporta nem ouvir falar seu nome... O que essa despeitada mulher será capaz de fazer contra o rapaz? E o cerco em torno do mistério guardado por Olegário está prestes a ser revelado... Comece a fazer suas apostas, e não perca o próximo episódio, que está recheado de novidades e de novos personagens... “Barraco, Glamour e Et's



CREIA... ACREDITE... MUDE!!!

8 comentários:

  1. Ai Samu seu fdp, mais de um ano pra colocar essa bagaça no ar meu... Mas ai, sabe que tiro o chapéu pra vc né? Caraca a história tá cada vez mais boa... Eu tinha certeza que o Teodoro não era malvado. Impossível um mocinho seu fazer maldade gratuitamente. Adorei a resposta dele pra Anisia, "é um ator", que sacada! Gostei muito da mensagem da Boriska falano com os pivetes por causa da bola. Vi a cara deles. Juro! Pluct, plact, zum pro novo et? Show de bola. É impressão minha ou a Lisandra tá mais descolada? Rssss, acho que combinou mais com ela esse estilo peruazinha. kkkkkkkkkkk. Ponto alto também foi vc ter colocado fotinhas. Fica menos fria a história... Que lindo Teodoro e Ana Flor... E a Boriska suspirando, ai ai. Parabéns e não demora pra postar o próximo viu? Beijão

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  2. Meu lindo, como você escreve bem. A cada capítulo fico mais fascinada com a capacidade que tem de prender minha atenção com palavras. Amei as imagens que você colocou, tudo a ver com a história. O Teodoro é muito você cara. Eu to curiosa agora, entre outras coisas pra saber o que vai acontecer com a Julieta/Jhuan... E "esfriamento universal"? Só mesmo você pra criar um termo tão adequado pra o que estamos vivendo nesses tempos. O Praxedes também é uma figurinha. Et novo na área? Hum, quero só ver no que vai dar tudo isso. Me responde uma coisa? Qual é o segredo que o Olegário tanto esconde? Acho que já pensei demais e não cheguei a nenhuma conclusão. Beijo lindo, e concordando com a Nice, não demora tanto tempo pra postar o próximo viu? Mil beijinhos.

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  3. ISSO AE MLK, CADA VEZ MELHOR. PELA DEMORA AINDA BEM QUE ESCREVEU BASTANTE. ESSE TEODORO É MUITO GENTE FINA.
    BJAO

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  4. Que bonitinho Samu, o discurso da Boriska. Eu gosto de ver essas mensagens. Gostei do tema do et, Raulzito na cabeça né, nada mais adequado. O Praxedes parece aquele tio que fica na esquina da sua casa né???? Só me ligeui nisso agora. Muito bom. Ai que lindo Samu, qdo a Ana e o Teodoro se encontram no final, fiquei imaginando a cena. Que susto que me deu, pensei que o Teodoro fosse duas caras mesmo, mas agora não tem mais perigo né. Não vejo a hora de ler o próximo. Não demora né, senão avacalha. Beijinhos.

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  5. Nossa... sabia q eu tava com a maior saudade do Barraco? Nao vejo a hora de ler o proximo! Ansioooosa demais! ADORO!
    TE AMO!
    BJAO

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  6. Mano, tua história é muito maluca. Bem sua cara mesmo. Psicodelica o barato. Qdo vem o proximo? Abraço

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  7. Bichô!!!!!
    Stá até parecendo a novela das 8. Sempre querendo saber o que vai acontecer no dia seguinte.É pena que você não coloca o próximo capítulo no dia seguinte e a curiosidade só aumenta.
    Tá show de bola. Precisamos começar uma campanha para ao aquecimento universal. Mil beijos.

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  8. Que lindo a Boriska falando sobre o esfriamento universal. E depois ela e o Manu trocando olhares.. Que fofo. E o Praxedes é muito doido. A Ana Flor e o Teodoro... To apaixonada... Amei o troco do Teodoro na bruaca da Anisia, ri muito. Poe logo o outro. Bj.

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